Samu treina equipes do HMGV para reanimação cardiopulmonar

De acordo com o Ministério da Saúde, 30% dos óbitos no Brasil ocorrem por causa de doenças cardiovasculares. Esse percentual representa cerca de 300 mil mortes por ano. Por isso, técnica e agilidade garantem o sucesso no atendimento de uma parada cardiorrespiratória. Na hora da assistência, é preciso realizar de 100 a 120 compressões por minuto na frequência adequada.

Para manter as equipes de enfermagem e fisioterapia do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) atualizadas, há capacitações constantes, como o treinamento de Reanimação Cardiopulmonar em Adulto ministrado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) de Sapucaia do Sul e organizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas.

Entre os 85 capacitados, a técnica de enfermagem Denisete de Oliveira Quadro, que trabalha na emergência do Getúlio Vargas, há 9 anos. Depois desse tempo de experiência, ela contou que não possui dificuldade. “Mas no início, era justamente no ritmo da compressão a minha principal dúvida. O curso foi completo, facilitando para agirmos segundo os protocolos vigentes”, afirmou Denisete.

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Padrão internacional

As orientações foram feitas pelo socorrista do Samu Henrique Machado de Freitas e pelo enfermeiro Gilnei Veloso da Silva. A compressão cardíaca funciona como “se a pessoa que presta o atendimento fosse o coração do paciente, que realiza movimentos conforme os batimentos”, explicou Freitas. Ele repassou teoria e prática com base em protocolos internacionais para padronizar a assistência aos pacientes.

“A parada cardiorrespiratória é a principal doença que acomete a população. Atualmente, com protocolos mais atualizados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, preconizados junto com a Organização Mundial de Saúde, proporcionam eficiência e qualidade para nosso atendimento”, complementou Freitas.

Texto e fotos: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV