O choro da tranquilidade

 In FHGV, Hospital Municipal Getúlio Vargas, Notícias, SAMU Sapucaia do Sul

Quarta-feira, 6 de março, faltavam alguns minutos para o meio-dia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Sapucaia do Sul é acionado para enviar Suporte Básico a um provável trabalho de parto no bairro Lomba da Palmeira. Quando a equipe estava saindo para o socorro, a regulação do serviço informa que será necessário um Suporte Avançado (equipe com médico), pois o parto já havia acontecido. Condutor Jeferson Gliber, enfermeira Mauren dos Santos e médica Juliane Dias não têm tempo a perder.

A ambulância se desloca em quatro minutos e encontra o pai aflito em frente à residência, referindo que o bebê não chorava e nem respirava. Ainda com o cordão umbilical, o recém-nascido estava no pé da cama, roxo, sem movimentos e sem respirar. Ali mesmo, a equipe inicia manobras e com equipamento apropriado faz a aspiração das vias aéreas. A criança chora pela primeira vez. “Um choro fraquinho, mas tranquilizador”, comemora a médica Juliane.

Mais alguns movimentos de aspiração e estimulação. Corta-se o cordão umbilical, o bebê é aquecido, cuida-se da mãe e a pequena Jasmine, junto com os pais, é levada para o Hospital Municipal Getúlio Vargas. Atendida imediatamente na Unidade Neonatal, logo fica bem, em quadro estável. Passa pelas medições que conferem à pequena 3 quilos e 45 centímetros.

Jasmine recebe os cuidados do Samu ainda em casa

Alívio depois do susto

Nesta manhã (7), Jasmine já estava esperta no quarto 138 do alojamento conjunto, ao lado da mãe Jéssica Dias Amorim e com a visita da dinda Camile. Aliviada depois dos contratempos do dia anterior, Jéssica conta que ficou assustada. “Entrei em desespero e com muito medo.” Indagada como tudo ocorreu, ela conta que acordou com algumas contrações. “Ainda assim, fui a Canoas realizar uma ecografia perto das 11h da manhã. Cheguei em casa perto do meio dia e fui ao banheiro. Senti que a criança iria nascer. Só deu tempo de chegar até a cama” relata aliviada.

A apressada Jasmine deve deixar o hospital amanhã, sexta. Até lá, vai continuar recebendo o carinho compensador ao susto que provocou. Como ao meio-dia de hoje, com a visita de um pai bem mais tranquilo. “Estou muito feliz vendo ela sã e salva. Deu tudo certo, graças a Deus”, comemora Jonatan Amorim.

Texto: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV

Fotos: Divulgação FHGV

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