Humanizar a saúde aumenta as chances de cura

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Dignidade e respeito são valores que caracterizam as atitudes de humanização na saúde. E promover uma assistência baseada nesses princípios está sendo a campanha interna da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) neste mês de agosto. Atitudes pessoais de cordialidade, receptividade, atenção, auxílio e empatia fazem a diferença para que o paciente perceba que seu problema é importante para a instituição. A ação compreende unidades de Sapucaia do Sul e Tramandaí.

A humanização no Sistema Único de Saúde implica uma mudança na gestão dos fluxos e serviços, bem como na mentalidade dos indivíduos, de modo que usuários e profissionais convivam em ambiente acolhedor. Hábitos mais humanos de ação em casas de saúde tem, por fim, o objetivo de fornecer um melhor atendimento aos pacientes, com satisfação para todos, inclusive trabalhadores.

“É necessário construir um espaço coletivo com olhar acolhedor em todas as etapas”, prega a secretária municipal da Saúde de Sapucaia do Sul. Para Flávia Motta, gestores, profissionais da saúde, pacientes e, também, familiares, devem fazer parte do processo de humanização. Ela chama a atenção para os atendimentos em saúde mental, que cresceram muito no pós-pandemia. “Valorização, ambiente acolhedor, corresponsabilidade e envolvimento da família são a melhor forma de tratar esses pacientes”, conclui Flávia.

Para o coordenador da Unidade de Saúde Mental do Hospital Municipal Getúlio Vargas, Pedro Ritter, humanizar a assistência médica significa combinar a técnica com a compreensão e o respeito pela fragilidade humana, especialmente em momentos de doença. “Durante um período de enfermidade, fase das mais vulneráveis na vida do ser humano, a presença de uma equipe de saúde bem treinada e empática é crucial, não apenas para aliviar a dor e o sofrimento, mas também para aumentar as chances de recuperação”, pondera o psiquiatra.

A técnica em enfermagem da Unidade de Pronto Atendimento de Sapucaia do Sul, Vitória Fontes, de apenas 22 anos, diz que procura ser atenciosa com o paciente, pois se ele está ali é porque precisa. “Eu escolhi essa profissão e tenho que exercê-la com zelo, amor e empatia, me colocando no lugar do outro”, explica. Segundo ela, embora na área da saúde nem sempre existam todos os recursos necessários, é preciso superar as dificuldades e acolher bem as pessoas.

Vitória cuida do paciente Dirney Pereira, de 87 anos

Texto: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV

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