Unidades de saúde da FHGV garantem cerca de 150 mil atendimentos em 9 meses
Há 15 anos, a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) atua em Sapucaia do Sul e administra unidades de saúde. No Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV), ocorrem 5.000 atendimentos mensais e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do município são feitos em torno de 450 chamados mensais. A cada 30 dias, no Centro de Especialidades os atendimentos superam 3.000 pessoas e nesse mesmo período a Clínica de Saúde da Mulher (Clisam) alcança mais 800 mulheres. Por fim, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas realiza uma média superior a 7.000 antedimentos mensais. No total, entre todas as unidades de saúde da FHGV, de janeiro a setembro, aconteceram por volta de 146.250 atendimentos.
No HMGV, são realizados em torno de 5.000 atendimentos mensais. Desde a recepção, passando por diversas funções como segurança, nutrição e higienização, os cerca de mil funcionários chegam para acolher pacientes, familiares e amigos. O 192 Samu via Regulação Estadual fica em Porto Alegre e atende chamado em todo o Rio Grande do Sul. Apenas, em Sapucaia, são 450 chamados mensais com destino de paciente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas ou para emergência do HMGV. Às vezes, é preciso cirurgia, Unidade de Terapia Intensiva, internação na Clínica Médica, na Saúde Mental ou na Linha de Cuidado do Acidente Vascular Cerebral.
Há paciente maior que depende da Pediatria porque algo da saúde não está muito bem. Para auxiliar no diagnóstico, há o Setor de Imagem, e no tratamento, atuam equipes da Farmácia, Fisioterapia e Fonoaudiologia. Tudo gratuito pelo Sistema de Saúde. O registro, a prestação de contas e a cobrança de órgãos públicos é feito pelo Faturamento, pois verbas financeiras públicas custeiam os serviços prestados.
Empregados públicos
A FHGV possui mais de 1.400 empregados públicos que ingressam pela Unidade de Gestão de Pessoas. A instituição possui ainda o Serviço de Arquivo Médico e Estatística, o Setor de Transporte, a Controladoria com equipe financeira, o Jurídico com procuradores, as Comissões e a Assessoria Técnica da Direção.
Os funcionários assistenciais e administrativos trabalham em conjunto. Cada um compõe uma espécie de engrenagem que faz a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas funcionar. Na Logística, por exemplo, de janeiro deste ano até setembro, foram realizados em torno de 170 processos licitatórios e 130 contratos para garantir insumos e serviços nas unidades geridas pela Fundação. Materiais para garantir a atuação dos profissionais são guardados no Almoxarifado.
Além disso, há a Tecnologia de Informação com suporte em informática e sistemas em saúde. O Instituto de Ensino e Pesquisa com cursos e atualizações das equipes, e o setor de Engenharia que permite melhorias diretas com apoio da infraestrutura ou fiscalizadas via contratos de execução de projetos. Tudo isso faz parte do patrimônio da instituição.
Centro de Especialidades, Clisam e UPA
Em Sapucaia do Sul, a FHGV conta com o Centro de Especialidades, que todo o mês realiza mais 3.000 atendimentos. A Clínica de Saúde da Mulher (Clisam) alcança mais de 800 atendimentos mensais, voltando-se ao cuidado de gestantes de alto risco e ao SERMulher, que é referência para 41 municípios.
A assistência em saúde da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas é responsável ainda pela UPA 24 horas, que atende uma média superior a 7.000 pacientes por mês, o que a torna a campeã no volume de atendimentos entre as unidades geridas pela FHGV. De janeiro a setembro deste ano já ocorreram 69.542 atendimentos.
Em janeiro: 7.464; fevereiro: 7.339; março: 8.632; abril:7.416; maio: 8.799; junho: 6.893; julho: 7.261; agosto: 7.807; setembro: 7.931.
Adriana Enzveiler 
Aline Duran 
Alex da Silva 
Lucas Monteiro 
Jocelaine Ramirez 
Daniel Menezes 
Juliana Chites
Por que sou FHGV?
“Eu sou uma moradora de Sapucaia e trabalho aqui na Fundação há 12 anos como médica clínica. Já atendi muitos pacientes internados e no Centro de Especialidades no ambulatório. Gosto muito do que faço e justamente por morar em Sapucaia quero muito que nosso hospital funcione e que sejam um hospital de excelência para todos os nossos pacientes, por isso que eu sou a FHGV”, afirmou a médica clínica, Adriana Enzveiler.
A fonoaudióloga do Centro de Especialidades e do HMGV, Aline de Carli Duran, reside no município. “Gosto de dar minha contribuição para a população, fazendo um atendimento digno, com respeito e carinho”, declarou Aline. Em Porto Alegre, o supervisor técnico Alex Cardozo da Silva atua na Regulação Estadual do Samu. “O nosso trabalho na Regulação é colocar o Samu o mais rápido possível dentro da casa do paciente. Eu trabalho na FHGV desde 2012 com amor e dedicação ao que eu faço”, explicou ele.
Depois de fazer parte do Corpo de Bombeiros, Lucas Monteiro realizou um sonho ao passar a atuar como condutor do Samu de Sapucaia do Sul. “Já vi muitas coisas difíceis em 5 meses, mas meu sonho sempre foi trabalhar no Samu de Sapucaia”. Também com vínculos no município o técnico de enfermagem da UPA e educador físico Daniel Menezes que comentou “eu tenho um vínculo grande com a cidade, sou feliz, sou realizado nas profissões e sou muito grato à enfermagem no hospital Getúlio Vargas”, frisou.
A técnica de enfermagem da Clisam Joceliane Ramirez declarou que “eu sou FHGV na Clisam para poder abraçar outras mulheres que enfrentam problemas femininos assim como eu”, opinou. Por fim, a administradora Juliana Chites relatou que “eu sou FHGV porque foi aqui durante esses 11 anos de trabalho que recebi oportunidade de me desenvolver na minha área. Hoje, como coordenadora da Unidade de Gestão de Pessoas, eu ajudo e apoio aqueles que fazem um serviço tão essencial que é cuidar da saúde de nossa comunidade”, finalizou.
Texto e fotos: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação Social
