Boas Práticas é adotado na UPA Sapucaia

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Qualificar o atendimento nos hospitais e nas urgências cardiovasculares do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como implementar as diretrizes assistenciais e de manejo clínico seguro a pacientes com doenças cardiovasculares. Esta é a meta do projeto Boas Práticas, coordenado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS, em parceria com o Hospital do Coração (Hcor) de São Paulo.

Em Sapucaia do Sul, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas aderiu ao projeto, que está em pleno funcionamento. Ao chegar na unidade, o paciente com sintomas de infarto é submetido ao exame de eletrocardiograma, que via computador é analisado em tempo real pela equipe de cardiologistas do Hcor, na capital paulista. Estes, por sua vez, indicam as próximas ações com o objetivo principal de salvar a vítima.

A referência em cardiologia para o município de Sapucaia é o Hospital Universitário de Canoas. Ao confirmar o diagnóstico de infarto, o paciente é transferido imediatamente para a cidade vizinha. “Agilizar a busca pelo tratamento correto no menor tempo possível vira o objetivo nessa hora”, destaca a coordenadora da UPA, Jéssica da Silva Pinto.

Desde o ano passado, ocorrem reuniões virtuais periódicas entre as equipes da UPA e do Hcor, sempre com o objetivo de ajustar processos e condutas para que os resultados sejam positivos. “Resolutividade, profissionais mais especializados e redução da mortalidade de pacientes cardiopatas são as metas perseguidas pelo projeto”, resume Jéssica.

Fabiane Santos, enfermeira, é uma das profissionais treinadas para a função. Segundo ela, o projeto trouxe ganho inestimável para a UPA. “Lembro de um homem que chegou referindo dor torácica. Realizamos o eletrocardiograma e, na hora, a equipe de São Paulo diagnosticou o infarto agudo do miocárdio. Sem perda de tempo, encaminhamos o paciente para realizar o cateterismo em Canoas, o que salvou sua vida”, relata Fabiane, muito satisfeita com a agilidade conquistada.

O diretor de Atenção à Saúde da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, Marcelo Bastiani Pasa, usa uma máxima dos cardiologistas para definir o projeto: “tempo é músculo.” De acordo com ele, a iniciativa desenvolvida na UPA Sapucaia garante aos pacientes vítimas de infarto do miocárdio uma menor incidência de complicações e maior chance de sobrevivência.

Texto: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV

Fotos: Divulgação FHGV

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