Enfermeiro e médico do Hospital Tramandaí desmistificam tabus sobre doar órgãos e tecidos

 In FHGV, Hospital Tramandaí

Os órgãos e tecidos de um doador podem salvar até oito vidas, mas ainda existe muita desinformação das pessoas em relação ao ato de solidariedade. Conforme dados da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, mais de 2,7 mil pessoas aguardam para serem transplantadas. Para auxiliar no processo de conscientização e diminuir o tempo de espera de quem precisa, profissionais da equipe da Unidade de Terapia Intensiva e Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT)
do Hospital Tramandaí (HT) participaram de dois eventos com o tema “Doação de órgãos e morte cerebral”.

Na condução das orientações, o enfermeiro Joan Santos, e o médico Everton Santi do HT, que é administrado pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas no Litoral Norte. O médico é o presidente da CIHDOTT do hospital. As rodas de conversa ocorreram em parceria com a Sociedade Amigos de Tramandaí, que sediou um dos eventos, e a Unicred Porto Alegre.

“A maioria das doações de órgãos não é efetivada porque existe muito tabu sobre o tema. No Brasil, quando chega na hora do familiar autorizar a doação, isso não acontece porque quem determina se a pessoa doará seus órgãos é o familiar. Independente do que a pessoa poderia querer em vida, se o familiar não aceitar, a doação não ocorre. Conscientizamos e desfazemos os tabus sobre o tema para que as pessoas levem esse assunto para casa e conversem com seus familiares a respeito do desejo de serem doadores de órgãos. Isso para que eles saibam a vontade do ente querido, caso ele venha a falecer e aceitem a doação”, afirmou o Santi.

O diretor de Atenção à Saúde da FHGV, Marcelo Bastiani Pasa, lembrou que quando celebridades são atingidas pela necessidade de transplantes de órgãos, o assunto se populariza e é discutido. “Infelizmente, assim que o fato ligado à celebridade perde o interesse, soluções para aumentar os índices da doação deixam de serem discutidas. Iniciativas como a da CIHDOTT do Hospital Tramandaí colaboram para manter a população informada e incentivar as doações”, ressaltou o diretor.

Enfermeiro Joan Santos e médico Everton Santi
CHIDOTT do Hospital Tramandaí

Texto: Jocélia Bortoli – MTB 9653 – Comunicação FHGV

Fotos: Divulgação FHGV

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