Parto humanizado é realidade no hospital de Sapucaia
Com a finalidade de transformar o nascimento em uma experiência melhor e menos traumática para a mulher, o Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) investe cada vez mais para que as gestantes tenham um parto humanizado. Isso envolve profissionais habilitados e infraestrutura condizente para a proposta. A inauguração do novo Centro Obstétrico, em junho último, teve papel decisivo para garantir essa transformação, tornando o ambiente propício ao bem-estar de mães e bebês.
As novas instalações foram concebidas seguindo orientações da Rede Cegonha, estratégia de humanização dos partos no serviço público de saúde, que envolve principalmente o momento de dar à luz. A parturiente, acompanhada de um familiar, passa a ter todo o trabalho de parto num quarto privativo, chamado de PPP (pré-parto, parto e pós-parto), atendendo as práticas não farmacológicas para o alívio da dor. A gestante tem acesso a chuveiro para relaxar, bolas e barras que facilitam o trabalho de parto, dispostos em espaço moderno e acolhedor.
No início da tarde da última quarta (23/08), após consultar o médico que a acompanha, Tagiane da Silva Ramos, de 32 anos, foi orientada a aguardar em casa pelas contrações sistemáticas que indicariam a hora de ir para a maternidade. De fato, às 18h ela chegava no hospital de Sapucaia. Acolhida e atendida dentro das normas de humanização, deu à luz no mesmo dia, às 19h52min, apenas duas horas após chegar na instituição.
“Fui muito bem recebida, todos muito atenciosos comigo, de forma que foi mais fácil do que eu esperava”, avaliou a nova mamãe, prestes a receber alta na manhã da quinta (24). Ela estava acompanhada do marido Fábio Santana, que ficou ao seu lado o tempo todo. O bebê Oliver chegou com boa saúde, pesando 3,1 quilos e medindo 48 centímetros. “Só temos elogios ao atendimento que recebemos aqui, tanto antes como depois do nascimento”, fez questão de ressaltar o pai.
Na avaliação da enfermeira do HMGV, Aline Piaszenki, o parto de Tagiane foi muito bonito e tranquilo. “Recebemos a mamãe de primeira viagem com a atenção necessária para um momento como esse, orientando sobre tudo que aconteceria até o bebê nascer. O trabalho de parto foi bastante rápido, com toda a equipe apoiando e, principalmente, o marido, que acompanhou a esposa em todos os momentos, o que considero fundamental, relatou Aline.
Saiba mais
O parto humanizado não significa necessariamente ter o bebê em casa ou dentro de uma banheira. Ele consiste na assistência à gestante em todas as etapas. É um conjunto de procedimentos, que vão desde possíveis abortamentos até o puerpério, compartilhando informações e ouvindo a mulher, com o objetivo de ofertar uma experiência segura e acolhedora. No momento do parto, a gestante é protagonista. Ela pode escolher e guiar o momento. À equipe médica cabe ter as evidências científicas como base.
Texto: Rogério Carbonera – MTB 7686 / Comunicação FHGV
