Fundação Hospitalar Getúlio Vargas comemora dez anos de gestão do Hospital Tramandaí

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“Viemos aqui expressar todo nosso carinho e nossa admiração por uma equipe digna de toda essa homenagem. Qualquer que seja, ainda não definiria toda nossa gratidão e respeito a vocês. Queremos agradecer às incansáveis horas de dedicação, carinho e atenção prestadas a nossa mãe, sogra, esposa e vô Maria. É difícil encontrar palavras certas para traduzir o agradecimento que vocês merecem. Mais uma vez, agradecemos todos os esforços desprendidos para a recuperação dela. Ela é uma pessoa muito especial e vocês tiveram a oportunidade de vê-la conversando e se recuperando a cada dia. Como somos gratos por todo o carinho que vocês deram a ela. Não vamos citar nomes para não esquecer de ninguém, mas cada um de vocês tudo sabe que fizeram por ela! Ela ficou sob os cuidados de todos – a vocês devemos toda a nossa gratidão, nosso respeito e nossa incansável admiração. Vocês, sem dúvidas, foram os melhores médicos e amigos durante esses dias de tratamento. Enfermeiros, técnicos de enfermagem – eles são o coração do hospital -, fisioterapeutas e assistentes sociais. A todos vocês da equipe do Hospital Tramandaí a nossa eterna gratidão”.

Esse trecho é de uma carta enviada para o Hospital Tramandaí (HT) e foi assinada pelo esposo, pelos filhos, pela nora, pelo genro e pela neta de Maria Izabel Corrêa Fengler de 55 anos e moradora de Planalto no Rio Grande do Sul. Ela ficou internada no HT durante mais de 20 dias para tratar a covid-19. O agradecimento traduz o significado desse e de muitos atendimentos prestados na casa hospitalar que completou dez anos de gestão feita pela Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), no último dia 21 . Com mais de cinco décadas de serviços prestados no Litoral Norte, o HT teve outros nomes, outras gestões, e atualmente, conta com 632 trabalhadores que prestam assistência a pessoas como a Maria Izabel, que chegou na instituição via sistema de Gerenciamento de Internações (Gerint).

Assistência

Para prestar a assistência, funcionários assistenciais e administrativos durante 24 horas nos setes dias da semana em diferentes turnos se dedicam num trabalho assistencial humanizado. Um exemplo dessa dedicação na área de atenção à saúde é da coordenadora da Linha de Cuidado Mamãe, Bebê e Criança, Priscila Silveira Neto, que também trabalha há dez anos no HT, o mesmo tempo de gerência da FHGV na instituição.

“Tive a oportunidade de atuar em várias áreas: enfermeira assistencial, responsável técnica de enfermagem, chefia de área da emergência, coordenação da Linha de Cuidado Adulto e, desde 2016, coordenação da Linha Mamãe, Bebê e Criança. Acredito que cresci muito profissionalmente, e vejo o HT como uma instituição com potencial enorme frente ao cuidado humano. Como gestora enfrento desafios diários, porém, sou muito grata à equipe que atua comigo e, se chegamos próximos aos nossos objetivos, é devido à dedicação e ao propósito que cada um tem naquilo que buscou realizar profissionalmente. Sei que ainda temos uma caminhada longa pela frente, mas quando temos foco no nosso objetivo tudo fica mais viável”, afirma Priscila.

Numa instituição hospitalar, o trabalho é essencial também de quem não está na linha direta da assistência. A experiência de atuação nesses dois lados é da técnica de enfermagem, Luciana Henrique dos Santos, que está há mais de 20 anos trabalhando no hospital, e há quase dez, no setor de faturamento que é ligado à parte administrativa. Em 1999, Luciana começou a trabalhar na instituição e aprendeu muita coisa com freiras quando o HT era Hospital da Universidade Luterana do Brasil. Em 2011, já sob a gestão da Fundação, ela trabalhou na emergência. Depois, atuou em outros setores até chegar no faturamento. “O fluxo e o hospital em si aumentou bastante. Era um número reduzido de funcionários. Éramos de 70 a 80 técnicos de enfermagem e dois enfermeiros para todo o hospital. Hoje, o volume de pessoas é maior. Eu gosto bastante de trabalhar nessa parte do faturamento e, indiretamente, eu me sinto ligada à assistência porque quando eu leio um prontuário e ficha de atendimento, consigo visualizar o que foi feito e qual o estado do paciente. Eu gosto dessa parte fazendo o que eu faço e é muito bom”, declara.

Atuação do HT

O Hospital Tramandaí é referência para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para o atendimento adulto e pediátrico dos municípios de Tramandaí, Imbé, Cidreira e Balneário Pinhal, totalizando uma cobertura populacional de 84 mil habitantes que se multiplica no verão. O HT é referência em intensivismo adulto, na Linha de Cuidado do Acidente Vascular Cerebral, e em neurocirurgia, para os 11 municípios da região dos Bons Ventos, que abrange Tramandaí, Imbé, Cidreira, Pinhal, Capivari do Sul, Mostardas, Tavares, Palmares do Sul, Osório, Santo Antônio da Patrulha e Caará.

O hospital é referência para 23 municípios no atendimento de gestação de alto risco e em intensivismo neonatal. Na assistência adulto e pediátrica, o hospital é referência para Tramandaí, Imbé, Cidreira e Balneário Pinhal. Em traumato-ortopedia, o HT serve de referência para os 11 municípios da região dos Bons Ventos, e no atendimento de casos de acidente vascular cerebral (AVC), atua como referência para a microrregional formada por Tramandaí, Imbé, Cidreira e Balneário Pinhal. O HT integra a 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, possui Serviço de Hemoterapia e conta com 160 leitos de internação. A emergência do Hospital Tramandaí tem classificação de risco porta aberta 24 horas e é o único da região com Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Texto: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV

Fotos: Jocélia Bortoli

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