Controle de Infecção do HMGV instrui em ato do Dezembro Vermelho

 In FHGV, Hospital Municipal Getúlio Vargas, Notícias

O Serviço de Controle de Infecção do Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) realizou uma campanha de conscientização e combate à Aids durante o Dezembro Vermelho. Orientações, preservativos e fôlder foram distribuídos para os trabalhadores do Hospital. Na ação, a equipe também entregou um laço vermelho que simboliza a solidariedade e o comprometimento na luta contra a doença.

Há 30 anos, em 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial de Saúde instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Cinco anos após a descoberta do vírus causador da aids, o HIV, 65,7 mil pessoas já tinham sido diagnosticadas com o mesmo e 38 mil já tinham falecido.

Aids no Brasil

O tempo passou e hoje é possível viver com o HIV, mas a aids ainda é uma realidade. Atualmente, 75% das pessoas vivem com o vírus e conhecem seu estado sorológico. A meta da ONU é garantir que até 2020 esse número chegue a 90%, e desses, pelo menos 90% dessas pessoas recebam tratamento e entre os que recebem tratamento,  90% tornem indectáveis – estado em que a pessoa não transmite o vírus e consegue manter qualidade de vida sem manifestar os sintomas da aids.

No Brasil, 92% das pessoas em tratamento já atingiram esse estado de estarem indetectáveis. Essa conquista, se deve ao fortalecimento das ações do Ministério da Saúde, por meio do DIAHV, para ampliar a oferta do melhor tratamento disponível para o HIV. Exemplo disso, é que o país incorporou o dolutegravir como medicamento de primeira linha para tratar os pacientes.

Além disso, no campo da prevenção, o Sistema Único de Saúde coloca a disposição da população as estratégias e tecnologias mais avançadas para a prevenção a infecção pelo vírus, como a Profilaxia Pré-Exposição e a Profilaxia Pós Exposiçãoo; além de ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e ações específicas para populações chaves para resposta ao HIV, como pessoas trans, gays e homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, população privada de liberdade e usuários de álcool e outras substâncias.

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