O desafio de diagnosticar o câncer de mama precocemente

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Outubro Rosa é uma campanha mundial, iniciada em Nova Iorque, em 1990, que visa a conscientização de diversos entes, simbolicamente em outubro, mas de fato em todos os meses, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Diversas ações vêm sendo realizadas, a cada ano, no intuito de integrar a população, as empresas e as entidades na luta contra a doença.

A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas faz parte desse esforço. Em breve será divulgada a programação de atividades relacionadas ao tema nas unidades do polo Sapucaia do Sul e no Hospital Tramandaí.

Fatores de Risco do Câncer de Mama

Não existe apenas uma causa para o câncer de mama. Alguns dados, entretanto, ajudam a entender melhor os fatores de risco. O sexo feminino abrange a quase totalidade dos casos, sendo que a maioria deles (cerca de 75%) ocorre após os 50 anos. Obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo, consumo de bebidas alcoólicas e exposições frequentes a raios-x são fatores importantes a serem evitados. O histórico familiar (hereditariedade) também merece atenção. Ressalta-se, entretanto, que a simples soma desses fatores não significa que a pessoa possui a doença. Exames regulares são fundamentais para segurança.

A adoção de alguns hábitos pode evitar casos de câncer de mama: prática regular de exercícios, alimentação saudável, peso adequado, ato de amamentação e restrição de bebidas com álcool são alguns deles.

Principais sintomas

A maioria dos casos é assintomática nos estágios iniciais, mas existem sintomas para os quais as pessoas precisam ficar atentas. Um caroço fixo, endurecido e geralmente indolor pode ser um deles. Nódulos embaixo das axilas, alterações no bico do seio e saída espontânea de líquido dos mamilos também podem ser indicativos, além de outras alterações na pele das mamas Nesses casos, é fundamental a consulta ao médico.

Diagnóstico precoce

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais através do rastreamento populacional com mamografia, avaliação médica anual e autoexame das mamas. A realização de rotina de mamografia após os 50 anos, com intervalo de até dois anos, aumenta a chance de tratamento e, consequentemente, de cura.

Em relação ao autoexame, é importante que as mulheres observem suas mamas rotineiramente, seja no banho, no momento de trocar de roupa ou em uma situação do cotidiano em que se sintam confortáveis para tal. Não há uma técnica específica.  O primordial é descobrir o próprio corpo, notar as diferenças. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres. O importante é que esse autoteste seja feito com regularidade, evitando alcançar estágios avançados e com maior chance de metástase. Mulheres com risco elevado devem ser avaliadas por especialista e seguir orientação específica de seu médico.

O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indicação médica.

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