DIA DO TRABALHO, DIA DE REFLEXÃO
No Brasil e em diversos países do mundo, o Dia do Trabalho (ou Dia do Trabalhador) é comemorado em 1º de maio. A data ficou marcada a partir de manifestações de trabalhadores nas ruas de Chicago, em 1886, reivindicando a redução da jornada de trabalho. Houve greve geral nos Estados Unidos. Antes desse episódio, os trabalhadores jamais haviam feito tamanha manifestação para exigir seus direitos.
Três anos depois, em Paris, um ato foi convocado para o dia 1º de maio, como forma de reivindicar melhorias nas condições de trabalho. Era uma homenagem às lutas sindicais de Chicago. Na França, na Rússia, Portugal e em outros países aconteceram situações semelhantes, enaltecendo a data como um marco trabalhista.
No Brasil
À medida que os imigrantes europeus chegavam ao Brasil, os princípios das leis trabalhistas desembarcavam junto. Em 1917 houve uma greve geral no país, fortalecendo a classe operária. O presidente Artur Bernardes, em 1925, declarou que o dia 1º de maio seria feriado no país, valorizando os direitos dos trabalhadores.
Antes da Era Vargas, as movimentações operárias eram reconhecidas por um viés eminentemente contestador. Com a chegada de Vargas, essas influências deram lugar ao trabalhismo. Assim, o dia 1º de maio deixou de ser apenas um momento de protesto e crítica às estruturas socioeconômicas do país. Sutilmente, a propaganda de Vargas transformava a data em celebração.
Em dado momento, os governos brasileiros passaram a anunciar o aumento anual do salário mínimo justamente em 1º de maio. A criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) também ocorreu nesta data, em 1943. Atualmente, o cenário mistura cores de reivindicações e de memória das conquistas dos trabalhadores.
Na Fundação
O Hospital Municipal Getúlio Vargas, em 2009, somava 441 trabalhadores. A partir da criação da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas, com a expansão dos serviços para outros municípios e para novas unidades, o número de trabalhadores passou, neste momento, para 2.565, considerando ativos e autônomos. Segundo o diretor geral da FHGV, Juarez Verba, “os esforços para qualificar cada vez mais os trabalhadores da saúde, valorizando o SUS, será sempre um compromisso da nossa gestão”.
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