Semana da Enfermagem do HT trata do papel do enfermeiro na assistência do paciente com AVC e a humanização do atendimento

 In FHGV, Hospital Tramandaí, Notícias

A programação da Semana da Enfermagem da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) no Hospital Tramandaí (HT), depois de ter sido alterada devido às condições climáticas, encerra nesta sexta-feira (27/05). Na quarta-feira (25/05), ocorreu a palestra “O papel do enfermeiro no atendimento do paciente com acidente vascular cerebral e um ano de criação da Linha de Cuidado do AVC da FHGV” e, ontem (26/05), teve a palestra virtual acerca do tema “A humanização do atendimento”.

A programação da Semana da Enfermagem do HT termina com a realização de limpeza de pele e maquiagem feitas pela consultora da Mary Kay, Graciele Altenhofen, das 9h às 16h. O agendamento dos horários deve ser feito na secretaria da Gerência do hospital.

Protagonismo

“O enfermeiro é protagonista, além disso ele é quem dá o start no protocolo de AVC. Mas, o paciente que chega por demanda espontânea numa emergência, é ele que dá o start. O enfermeiro tem um papel extremamente importante porque ele dá o atendimento inicial, ele decide onde colocar esse paciente, que pode aguardar a consulta, dependendo do caso, ou ser atendido imediatamente. Por isso, o enfermeiro faz a diferença”, afirmou o enfermeiro do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), membro da equipe de pesquisa Neurovascular do HCPA e coordenador do Departamento de Enfermagem Neurovascular da Associação Brasileira de Enfermagem em Neurologia e Neurocirurgia, Marcelo de Castro Klu.

Essa palestra também contou com a participação da enfermeira chefe da emergência do HT, Quele Goulart, e do coordenador da Linha de Cuidado do AVC da Fundação, Diógenes Guimarães Zãn, que apresentou dados relacionados a um ano de trabalho na instituição após a criação da linha. Nesse período, foram 655 atendimentos de pacientes com AVC no HT, com redução de 32 para dez minutos de tempo da porta-tomografia; de cem para 43 minutos do porta-agulha; e de nove para 6,5 dias de tempo médio de internação dos pacientes.

Humanização do atendimento

A temática “Humanização do atendimento” foi abordada em palestra virtual realizada pela comunicadora sanitarista com mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Nacional de Brasília Carine Bianca Ferreira Nied. Ela também é consultora e pesquisadora da Fundação Osvaldo Cruz no Observatório e relações públicas.

“As pessoas que chegam no hospital estão em um momento de vulnerabilidade, de doença, elas estão em um estado alterado, muitas vezes mais chorosas e queixosas. Isso vai exigir uma escuta sensível, em que vai ser necessário estabelecer uma relação de vínculo e de acolhimento”, explica. Carine também acrescenta que, independente do nível de conhecimento do paciente, é obrigação do profissional informá-lo da melhor maneira possível e atendê-lo adequadamente.

Texto e fotos: Jocélia Bortoli – MTB 9653 / Comunicação FHGV

Recent Posts