Papel descartado da FHGV serve de fonte de renda para recicladores de cooperativa

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A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) recebeu certificados de destinação de papéis referentes à coleta seletiva da instituição. A certificação foi concedida pela Cooperativa Popular de Reciclagem de Sapucaia do Sul – Reciclando Vidas Unidos Venceremos (Cooprevive) devido ao encaminhamento da Fundação de 1.252 quilos de papel branco e 165 quilos de papel misto para a reciclagem e o reaproveitamento. Esses dados são de outubro passado, e no início deste mês, a Cooprevive certificou o encaminhamento de outros 218 quilos de papel branco. Nas duas situações os materiais passaram pelo mesmo procedimento: coleta, transporte e processamento de maneira correta do ponto de vista socioambiental e de acordo com a Licença de Operação em vigor

A presidente da Cooprevive Mariza Francisco era catadora e participou de um projeto da igreja católica antes da formação da cooperativa. Na ocasião, ela recorda que 150 catadores sapucaienses fizeram parte do projeto. Hoje, a cooperativa existe há dez anos e conta com 25 associados. Na Cooprevive o material coletado na FHGV é dividido entre papel branco e colorido para ser picotado e prensado. Em seguida, o material é comercializado para uma empresa porto-alegrense, que por sua vez, realiza processo de melhora do material com lavagem para destinar a uma indústria paulista. O resultado de todo esse processo é material reutilizado para a produção de papel simples, cartões, papel de carta, entre outros.

Mariza observa que não importa o papel estar amassado ou rasgado, no entanto, ela reforça que o material não pode estar misturado com lixo orgânico e nem sujo de óleo de cozinha. “Quando recebemos papel nessas condições, não podemos reaproveitá-lo e temos que descartá-lo”, enfatiza a presidente.

Sacos de lixo

O setor de Higienização da FHGV disponibiliza para o descarte do papel um contêiner exclusivo junto ao portão principal na entrada da Sede. O material deve ser depositado em sacos plásticos na cor verde e a orientação do Setor é que o lixo seco não seja misturado com o orgânico, sobretudo com restos de comida, chicletes e copos sujos de café ou até mesmo com o líquido. O caminhão da Cooprevive faz a coleta dos papéis descartados pela Fundação às terças e quintas-feiras

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