Comissão de Morbimortalidade avalia ocorrências inesperadas

A Comissão de Morbimortalidade do Hospital Municipal Getúlio Vargas tem o objetivo de elucidar circunstâncias de ocorrências de óbitos e avaliar fluxos que ocasionam resultados inesperados. Nesse contexto, propõe melhorias na qualidade da assistência à saúde para reduzir os eventos negativos.

Num exemplo didático, se um paciente dá entrada no Hospital com apendicite e, na sequência, ocorre o óbito, caracteriza-se um caso incomum, com final imprevisto, que merecerá a análise da Comissão. Em outro exemplo, quando uma situação corriqueira resulta na amputação de um membro, a Comissão será acionada, ainda que não se configure óbito.

“O objetivo é avaliar e, quando for o caso, abrir processo interno no sentido de buscar soluções de aprimoramento a questões que tiveram desfechos inesperados”, diz Adriana Trein Enzveiler, coordenadora da Residência Médica do HMGV e presidente do Comitê. A constante avaliação dessas situações pouco usuais faz parte da busca pela excelência no atendimento à população.

A Comissão de Morbimortalidade do HMGV reúne-se, em média, duas vezes a cada mês e é composta por nove integrantes de diferentes setores assistenciais do Hospital.